quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Assembleia Legislativa indefere recurso para reabertura de impeachment de Roseana Sarney.

 Medida foi publicada nesta terça (21), no Diário da Assembleia Legislativa. Decisão foi embasada em parecer da procuradoria geral da Casa.

Presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Max Barros (PMDB) indeferiu o recurso ao pedido que solicitou a cassação do mandato de sua correligionária, a governadora Roseana Sarney. A decisão foi publicada na edição desta terça-feira (21) do diário oficial da Casa.

O recurso foi interposto pelos deputados Rubens Pereira Junior (PCdoB), Othelino Neto (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB) e Marcelo Tavares (PSB), que compõem a base de oposição ao governo do estado na Assembléia. Eles solicitavam a reabertura do processo protocolado no último dia 14, pelo Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (Cadhu). Dois dias depois, o presidente Arnaldo Melo (PMDB) determinou o arquivamento do pedido, alegando ausência de justa causa e pressupostos válidos para o início do processo.

Para a nova recusa, Barros utilizou os mesmos argumentos da decisão anterior, baseado em parecer elaborado pela procuradoria geral da Assembleia.
Segundo o parecer, o recurso interposto pelos quatro deputados não possui legitimidade. “A legitimidade das partes, no plano processual, refere-se à demonstração de que a pessoa que se apresenta em juízo é titular do direito material conduzido pelo exercício do direito de ação, coincidindo as figuras do sujeito da lide e do sujeito do processo”, descreveu o procurador-geral da Assembleia, Djalma Brito.


O pedido de impeachment do Coletivo de Advogados foi motivado por violações de direitos humanos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e acusações de omissão do governo estadual em coibir tais violações. O pedido sustentava que a governadora teria praticado crime de responsabilidade ao não impedir a onda de violência no presídio.

                                  Governado Roseana Sarney

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